segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Caso Tiririca



Terminada a eleição, tudo volta ao normal... NÃO! ainda resta o caso tiririca, que, se depender dos setores burgueses da sociedade brasileira, não tomará posse, tudo porque o promotor eleitoral Maurício Ribeiro Lopes, no exercicio de suas atividades, denunciou o candidato Tiririca por falsidade ideológica e por ser analfabeto.

O que mais chama a atenção neste caso, é que São Paulo é um estado que possui uma vasta gama de políticos corruptos como Paulo Maluf, Celso Pitta ou até mesmo do atual "rodoanelduto" do governo Serra/Goldman, por exemplo, mas nada disso chamou a atenção do promotor eleitoral Maurício Ribeiro Lopes, que prefere jogar no lixo os votos da população, enfrentando um deputado federal eleito, mas sem nenhuma força política, à denunciar os verdadeiros vilões da política paulistana e brasileira.

Segundo o portal G1: "O promotor Lopes tem pressa no julgamento. Se a decisão não sair até a diplomação de Tiririca, em dezembro, ele terá foro privilegiado e o processo será transferido para o Supremo Tribunal Federal."

Que belo exemplo de ética dá este funcionário publico ao exercer de forma tão mediocre suas funções, prefere enfrentar um Daví e corre do Golias. Não sabe ele que Davi sempre vence?

O proprio presidente Lula defendeu o humorista. "O Tiririca é a cara da sociedade. Acho uma cretinice o que estão tentando fazer com o Tiririca. Estão desrespeitando 1,5 milhão de pessoas que votaram nele. Então, que não deixassem ele ser candidato. Acho que tem de fazer prova é quem está pedindo para ele fazer prova"

Também se manifestou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Walter de Almeida Guilherme "Se 1,3 mi (milhões) acha que ele deve estar lá, não se deve desqualificar. Essa é uma característica própria do regime democrático"

Dilma será a 11ª mulher presidente na América Latina




Das 11, oito foram eleitas e três assumiram interinamente. Petista foi eleita no segundo turno com 56% dos votos válidos.

Dilma Rousseff (PT) é a 11ª mulher a ocupar o cargo de presidente na América Latina – a oitava eleita. Dos 33 países da região, a Argentina já teve duas mulheres no governo. Outros oito países latino-americanos tiveram uma mulher presidente: Bolívia, Haiti, Nicarágua, Equador, Guiana, Panamá, Chile e Costa Rica.

Entre as dez mulheres que assumiram o cargo antes de Dilma, sete foram eleitas e três ocuparam a presidência interinamente.

Dilma se elegeu na disputa em segundo turno contra José Serra (PSDB) com 56% dos votos válidos. Ela tomará posse no dia 1º de Janeiro, quando receberá a faixa presidencial do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A primeira mulher a chegar à presidência na América Latina foi a argentina María Estela Martínez de Perón, mais conhecida como “Isabelita” Perón.

Ela era vice na chapa do marido, mas com a morte de Juan Domingo Perón, eleito presidente, “Isabelita” assumiu e governou o país entre 1974 e 1976.

A boliviana Lidia Gueiler Tejada foi a 56ª presidente do país. Assumiu o cargo interinamente em 1977. No Haiti, Ertha Pascal-Trouillot também foi interina entre 1990 e 1991.

A terceira presidente interina na América Latina foi Rosalía Arteaga, no Equador. Ela era vice do presidente eleito, Abdala Bucaram. Como ele foi deposto pelo Congresso, Rosalía foi designada presidente interina do Equador em 1997. Dois dias depois, o Congresso elegeu um novo presidente interino, Fabián Alarcón Rivera, e Rosalía retornou ao cargo de vice.

Violeta Chamorro, da Nicarágua, foi a primeira mulher latino-americana que se tornou presidente por meio de eleição – Isabelita Perón também se elegeu, mas como vice. Em 1990, Violeta Chamorro derrotou nas urnas o atual presidente do país, Daniel Ortega.

Na Guiana, Janet Jagan foi primeira-dama antes de ser eleita presidente, em 1997. O marido dela, Cheddi Jagan, governou o país entre 1992 e 1997, ano de sua morte. Janet, que assumiu em seguida, renunciou em 1999, cerca de dois anos após ter sido eleita, por motivos de saúde.

Também em 1999, Mireya Moscoso se tornou presidente do Panamá. Em 2006, foi a vez de Michelle Bachelet, no Chile.

A argentina Cristina Kirchner, eleita em 2007, a costarriquenha Laura Chinchilla, eleita em fevereiro de 2010, e agora Dilma Rousseff compõem o grupo de mulheres que atualmente governam um país latino-americano.

Fonte: Portal G1

Reações de Serra e Dilma após as eleições